Num hospital que trabalha com o conceito de portas abertas, ou seja, em que o paciente procura atendimento diretamente, a cena já é bem conhecida: emergência lotada, tempos de espera que superam facilmente três horas, médicos sobrecarregados e diversas reclamações dos pacientes.

Muitas instituições alegam que as demandas são imprevisíveis, daí a dificuldade de se adequar o atendimento. Como, então, manter essa porta de entrada de forma a garantir a rentabilidade dos hospitais e manter os pacientes satisfeitos?

O uso de TI em saúde já se mostrou um aliado da alta gestão e prova sua utilidade também nos Pronto-Socorros:

  1. No acolhimento: a adoção de totens para a retirada de senhas ajuda a ordenar a entrada no hospital e permite a coleta de dados como tempo de permanência e locais por onde o paciente passou.
  2. Na recepção: a TI agiliza a coleta de dados do paciente e o armazenamento dessas informações pode gerar indicadores como períodos de pico de utilização dos serviços de Emergência e o percentual de clientes atendidos por fonte pagadora.
  3. Na triagem: o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e a Classificação de Riscos, baseada no Protocolo de Manchester, garantem a segurança do paciente, ao criar um repositório seguro e rapidamente acessível com as informações do cliente e priorizar os casos mais graves.
  4. No atendimento: o PEP, aliado a um sistema de inteligência clínica, apoia a decisão médica e evita a ocorrência de eventos adversos, como as interações medicamentosas.
  5. No back-office: o uso de TI em todo o fluxo do paciente pelo hospital gera dados para a tomada de decisões administrativas e financeiras, ao viabilizar a comparação entre os processos de emergência, entender como e quais são os serviços mais utilizados, criar perfis epidemiológicos, identificar gargalos e monitorar a produtividade.

Portanto, a gestão das informações geradas pela TI pode tornar o atendimento mais rápido, seguro e eficiente para o paciente e apoiar a alocação correta de recursos nos estabelecimentos de saúde.