A Amil encerrou o ano passado com um prejuízo de R$ 107,5 milhões, o que representa uma redução de 62,7% em relação ao resultado negativo registrado em 2014.

O balanço da operadora de planos de saúde e dental que tem 5,6 milhões de usuários foi impactado pelo desempenho do negócio de hospitais e centros médicos próprios, que apresentou um resultado patrimonial negativo de R$ 111,7 milhões no ano passado contra um resultado positivo de R$ 45,7 milhões em 2014.

A receita líquida da Amil, proveniente de pagamento de mensalidades dos convênios, aumentou 18,2% para R$ 14,6 bilhões em 2015. Já os custos médicos aumentaram 13,2% para R$ 11,7 bilhões. Com isso, a taxa de sinistralidade caiu de 84,7% para 81,5% no ano passado.

No ano passado, a Amil e suas coligadas fecharam sete aquisições. Entre elas, estão a compra do controle da COI-Clínicas Oncológicas Integradas, Hospital e Maternidade Promater, Hospital Santa Joana, de Pernambuco, Topimagem Serviços Diagnósticos, Dilab Medicina Nuclear e da Imed (serviços odontológicos). Também foram realizadas aquisições de participações minoritárias da Multiangio (laboratório de diagnóstico), Hemonefro (clínica de hemodiálise).

Em 2012, a Amil foi vendida para a americana UnitedHealth por cerca de R$ 10 bilhões.