Após o parto, tudo o que uma mãe quer é cuidar do seu bebê em casa. Mas, infelizmente, alguns imprevistos podem fazer com que o bebê tenha que permanecer na maternidade por mais tempo. E no Dia Mundial da Prematuridade (17/11), a ANS faz um alerta sobre a importância do pré-natal e da escolha da melhor via de parto para prevenir esse quadro.

O Brasil é campeão em cirurgias cesáreas, boa parte agendadas sem indicação clínica, o que pode acarretar prematuridade. Segundo dados divulgados pela Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso, o Brasil registrou 300 mil nascimentos prematuros em 2019, sendo o 10º país no ranking mundial de prematuridade. Cabe destacar também que 11,7% dos partos ocorrem antes das 37 semanas de gestação no país. A Aliança reúne em torno de 52 entidades, incluindo a ANS, dispostas a atuar em prol da redução da mortalidade materna e neonatal e da garantia de direitos básicos para o parto e para o nascimento seguros no país.

O bebê que nasce com menos de 37 semanas de gestação (36 semanas e 6 dias) é considerado prematuro, ou pré-termo. No Brasil, o nascimento de bebês prematuros corresponde a 12,4% dos nascidos vivos, de acordo com dados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e do Ministério da Saúde.

A prematuridade aumenta a chance de internações dos bebês em UTI, pois é na fase final da gestação que o sistema cardiorrespiratório amadurece, sendo assim, bebês prematuros perdem a oportunidade de estarem mais preparados para lidar com a adaptação à vida fora do útero. Além disso, podem desenvolver outros problemas, tais como, asma e alergias.

O pré-natal é mais do que um exame, mas um ato de amor, porque ajuda a manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. E se faz necessário durante toda a gravidez. Através do acompanhamento à gestante e do respeito ao tempo certo de nascimento do bebê, muitos partos prematuros poderiam ser evitados, por isso é importante que se respeite o tempo do bebê, esperando pelo menos que o trabalho de se inicie e evitando o agendamento de cesáreas desnecessárias.

Para oferecer às mulheres e aos bebês o cuidado adequado, a ANS, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), desenvolvem o Movimento #PartoAdequado, que valoriza o parto normal e busca reduzir o percentual de cesarianas que não têm indicação clínica na #saúdesuplementar.

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