A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu a venda de 35 planos de saúde de sete operadoras. Desses 35 convênios médicos, 18 são da Unimed-Rio.

A proibição de novos contratos para esses planos começa a valer no dia 17, pelo período de três meses, podendo ser renovado por mais ciclos até que os problemas apontados pelo órgão regulador sejam solucionados.

As outras operadoras proibidas de comercializar novos contratos de determinados planos de saúde são: Saúde Sim, Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas, Serra Imperial, Ecole, Associação Santa Casa de Saúde Sorocaba e Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

Unimed-Rio

A Unimed-Rio informou na sexta-feira, por meio de comunicado, que a proibição de venda de novos contratos de 18 planos de saúde refere-se às reclamações registradas entre outubro e dezembro do ano passado e que hoje já “superou todas as metas de redução de reclamação de clientes” determinadas pela ANS.

A cooperativa médica carioca assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que exige, entre outros itens, a redução de reclamações de usuários. O TAC foi assinado com a ANS e Ministério Público e tem por finalidade a reestruturação da situação financeira da Unimed-Rio.

“Pelo documento, as metas de redução eram de 5%, 10% e 15% para dezembro, janeiro e fevereiro, respectivamente, em comparação ao volume de reclamações de setembro. Os índices atingidos pela cooperativa foram 36%, 45% e 58% também respectivamente. Lembramos que, apesar dos 18 produtos suspensos, tivemos 13 liberados para comercialização”, informa comunicado da cooperativa.