Como adiantamos há alguns dias, o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos alcançou o maior número registrado até o momento, ultrapassando os 25 milhões de beneficiários.

Segundo dados da 39ª edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o crescimento foi de 5,7% entre agosto de 2018 e o mesmo mês de 2019, chegando a 12% da população brasileira.

As três faixas etárias nas quais a categoria é dividida apresentaram variações positivas. O maior avanço foi registrado na faixa de 19 a 58 anos, que chegou a 18,3 milhões de pessoas, seguido de um aumento de 4,9 milhões entre os beneficiários de 0 a 18 anos. A menor variação aparece no grupo a partir dos 59 anos, com 1,9 milhão de novos vínculos.

No período de 12 meses encerrado em agosto deste ano, foram contabilizados 1,4 milhão de novos contratos exclusivamente odontológicos. Em toda a série histórica, com início em 2000 – quando os dados passaram a ser mensurados -, a categoria teve variação positiva de 865,8% com adição de 22,5 milhões de vínculos. Para se ter uma ideia, os planos de assistência médico-hospitalar tiveram variação de 52,1% no mesmo período.

Em valores percentuais, a alta dos planos odontológicos neste último ano é muito superior à dos planos médico-hospitalares, que foi de 0,1% no mesmo período. Apesar da modalidade exclusivamente odontológica ser um grande destaque no País, ainda há muito potencial para expansão, tendo em vista que a assistência médico-hospitalar possui 47 milhões de beneficiários – quase o dobro do número de vínculos de planos odontológicos.

Além de serem mais acessíveis do que os médico-hospitalares, os planos exclusivamente odontológicos têm sido, cada vez mais, ofertados pelos contratantes como forma de atrair e reter talentos.

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