O Conselho Federal de Medicina revogou a resolução que regulamenta a prática de telemedicina no País. A medida ocorre depois de uma série de críticas de conselhos regionais, que consideraram o texto pouco claro e, sobretudo, um risco para a relação médico-paciente e para a qualidade do atendimento.

Entidades apontaram ainda a falta de debate sobre a normatização anunciada no início de fevereiro, a regra permitiria que pacientes em regiões mais afastadas do País tivessem a primeira consulta médica a distância, desde que acompanhados de um outro profissional de saúde, como auxiliar de enfermagem. No que diz respeito aos moradores de centros urbanos, as consultas a distância poderiam ser feitas apenas em retornos e sempre intercaladas com outras consultas realizadas de modo presencial.