Os custos médico-hospitalares subiram 13,3% em 2017 nos planos de saúde geridos pelas empresas para seus funcionários e familiares, segundo a Unidas (do setor).

A variação deverá ser menor neste ano, diz João Paulo dos Reis Neto, vice-presidente da entidade.

Como o aumento foi muito grande em 2016 e 2017, quando entraram novas tecnologias [no rol de tratamentos], a tendência é que a inflação não seja tão alta em 2018.

Há também um esforço maior para conter os gastos desnecessários ou abusivos, diz Ariovaldo Câmara, presidente do Postal Saúde, que administra planos de funcionários dos Correios.

Em alguns parceiros a consulta custa R$ 80, mas, no final, o atendimento sai por R$ 800. Temos priorizado outros que fazem o mesmo por R$ 400, por exemplo, além de auditorias. Com isso, nosso custo subiu só 1,7% em 2017.

A solução que buscamos é evitar um uso desnecessário do plano. Investimos R$ 78 milhões por ano em programas de prevenção, diz Luciana Rodriguez, diretora da Geap, dos servidores federais.