Não há como negar a facilidade e comodidade que os avanços tecnológicos trazem em nossa rotina. Como reforçamos em diferentes situações, a correta utilização da tecnologia pode auxiliar nos serviços de saúde para diferentes necessidades, seja facilitando o acesso do paciente, melhorando a comunicação entre todos os elos da cadeia e outras aplicações.  No entanto, a saúde no Brasil ainda continua sendo analógica, mesmo em um mundo cada vez mais digital.

Uma nova pesquisa mostra que, em 10 anos, as interações médicas serão cada vez mais com o uso de câmeras, sensores e dispositivos robóticos, já que as organizações de saúde em todo o mundo estão modernizando os diferentes serviços para a chamada “Internet das Coisas” (IoT).

O relatório “Building the Hospital of 2030” foi produzido pela Aruba, empresa especializada em soluções digitais, e é resultado de uma série de entrevistas realizadas com especialistas e líderes do setor. Para eles, é importante que se crie ambientes de saúde mais inteligentes, com incorporação de tecnologias móveis e de nuvem, melhorando o atendimento e transformando a experiência do paciente.

Uma das previsões do estudo é exatamente sobre a integração dos dados, como já mostrado pelo o IESS. Com maior quantidade de informações e condições do tratamento, os profissionais conseguem ter avaliações mais precisas da saúde do paciente em tempo real para auxiliar na tomada de decisão.

No entanto, a segurança das informações do paciente e instituições ainda é uma preocupação. O relatório mostra que 89% das organizações de saúde que adotaram estratégias da Internet das Coisas sofreram algum tipo de violação das informações.  Neste sentido, fica o alerta e a lição de casa: com o aumento dos dispositivos tecnológicos nos próximos anos, um dos principais desafios é a visibilidade e confidencialidade da segurança desses dados. Sendo assim, é fundamental a implementação de ferramentas para proteger a privacidade do paciente.