Desde a semana passada, temos analisado o crescimento do total de beneficiários de planos de saúde (tanto médico-hospitalar quanto exclusivamente odontológicos) registrado pela NAB nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. Antes, portanto, de a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar o Coronavírus como pandemia.

Agora, a Análise Especial da NAB apresenta os fatores econômicos que levaram a este resultado positivo. Os números são particularmente importantes para entendermos o comportamento no segmento médico-hospitalar, já que a contratação destes planos está fortemente ligada a geração de empregos formais. Diferentemente do que ocorre com os planos exclusivamente odontológicos que, por seu custo de acesso ser comparativamente menor, continuaram avançando durante todo o período de crise econômica nacional em que mais de 3 milhões de vínculos com planos médico-hospitalares foram rompidos.

No período analisado, a taxa de desocupação caiu de 12,4% para 11,6%. Apesar de haver um volume expressivo de trabalhadores informais, o resultado decorre principalmente do avanço de 2% no total de trabalhadores com carteira assinada. Em fevereiro de 2019 havia 32,9 milhões de postos de trabalho formal e, este ano, 33,6 milhões.

Juntamente com o incremento no emprego, a renda média real das pessoas avançou de R$2.232 para R$2.252, alta de 0,9%. O que significa que além de as empresas contratarem o benefício para seus colaboradores (comportamento notado nos planos médico-hospitalares), também houve aumento na capacidade das pessoas contratarem planos individuais (comportamento notado nos exclusivamente odontológicos).

A Análise Especial da NAB também faz uma avaliação do comportamento registrado no Centro-Oeste do Brasil, região que mais se destacou no crescimento do número total de beneficiários médico-hospitalares durante o período analisado.