O 3º Fórum Internacional de Lideranças da Saúde – FILIS, promovido pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), reuniu em 31/08, em São Paulo, mais de 300 participantes para discutir “Saúde em pauta: perspectivas para o futuro do setor”. Dentro do tema ‘Como dar longevidade à Saúde Suplementar com o impacto das leis e normas regulatórias?’, a presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Solange Beatriz Palheiro Mendes, participou da discussão sobre ‘O impacto no dia a dia de quem opera o setor’.

Durante o debate, ao ser questionada se as operadoras de planos de saúde valorizam a qualificação dos prestadores na hora de contratar e de promover reajustes contratuais, a executiva afirmou que essa qualificação é uma variável da maior importância, tanto na contratação quanto nas negociações entre as associadas da FenaSaúde e os prestadores.

“Também entram na equação a eficiência na prestação do serviço, a qualidade assistencial e os custos. É natural que as operadoras formatem a sua rede de acordo com as necessidades dos seus contratantes, e é saudável que haja concorrência para a prestação dos melhores serviços, tanto em termos de custos como de qualidade”, afirmou.

De acordo com Solange Beatriz, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve criar as condições para que o próprio mercado se qualifique, e não intervir no processo. “A Agência já faz isso, na medida em que estipula regras de prazos de atendimento. Mas deveria avançar dando transparência aos dados de resultados clínicos e econômicos dos prestadores de serviços. Ela tem essa atribuição e deveria usá-la”, concluiu.

Além da presidente da FenaSaúde, também participaram dessa discussão Carlos Marinelli, CEO do Grupo Fleury; Lidia Abdalla, CEO do Grupo Sabin; Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein; além de  Wilson Shcolnik, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC), moderador do debate.