As operadoras associadas à FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) vêm adotando iniciativas voltadas a promover saúde, aumentar cuidados, prevenir riscos e evitar doenças. Trata-se de esforço conjunto que orienta estratégias e ações em busca de ampliar o foco da atenção prestada aos beneficiários: cuidar mais da saúde e não apenas tratar doenças. O benefício para o paciente é duplo: melhora sua qualidade de vida e reduz custos, com impacto positivo também sobre o preço das mensalidades.

“As operadoras de planos privados são, cada vez mais, agentes importantes de promoção à saúde no Brasil. Quanto mais pudermos prevenir, mais vamos gerar valor e qualidade de vida para nossos beneficiários, menos vamos onerar a rede de atendimento e, com isso, também vamos conseguir reduzir custos, cuja alta penaliza todos”, afirma Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde, que representa 15 grupos de operadoras de grupos privados de saúde que atendem cerca de 26 milhões de beneficiários.

Os tratamentos de saúde têm se tornado cada vez mais caros, não apenas no Brasil. São várias as razões: crescimento da população idosa, maior longevidade, aumento da incidência de doenças crônicas e maior uso de modernas tecnologias. O aspecto positivo é que as pessoas estão vivendo mais. O desafio comum é evitar a alta dos custos de assistência e tratamento, para o que a maior atenção primária, a promoção de cuidados com a saúde e a prevenção de doenças mostrem-se essenciais.

As operadoras associadas à FenaSaúde estão atuando intensamente em estratégias e iniciativas para prevenir doenças, promover saúde, gerar mais valor e qualidade de vida para mais pessoas e reduzir custos.

 “Estes programas mostram como as operadoras estão trabalhando para promover melhor saúde para seus beneficiários, além de, com isso, agir diretamente para reduzir a necessidade de tratamentos. Estão tratando a saúde e não apenas curando a doença. Maior prevenção traz benefícios diretos para as pessoas: melhor qualidade de vida e despesas menores, que ajudam a conter os custos dos planos e, com isso, os preços das mensalidades. É um jogo da ganha-ganha”, completa Vera.

Uma das mais importantes frentes de prevenção são as equipes multidisciplinares lideradas por médicos de família. Elas atuam na atenção primária e na promoção de saúde, com maior eficiência e qualidade na assistência prestada aos beneficiários. O foco das ações é evitar o adoecimento e, consequentemente, a realização de consultas e internações desnecessárias.

Exemplos de iniciativas

A seguir, alguns exemplos de iniciativas de prevenção e promoção desenvolvidas por operadoras associadas à FenaSaúde.

  • Gestão integrada da saúde, promoção de hábitos de vida mais saudáveis e prevenção de doenças e suas complicações, por meio de conscientização, orientação e monitoramento de mais de 90 mil beneficiários atualmente, apenas numa operadora. Um dos resultados foi a redução de 47% nas cirurgias de coluna em 2018, obtido a partir da realização de tratamento fisioterápico de alta complexidade em clínicas especializadas.
  • Atenção dedicada a pacientes após alta hospitalar de casos complexos, com monitoramento telefônico e visitas domiciliares compostas por equipe multidisciplinar, resultou em 34% de reinternações evitadas.
  • Cuidados a idosos, por meio da integração de equipes multidisciplinares compostas por médico, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, entre outros especialistas, de acordo com a necessidade clínica, evitaram 21% de idas a prontos-socorros.
  • Orientações a mamães quanto a cuidados necessários em toda a gestação e após o nascimento do bebê, como exames previstos do protocolo de pré-natal, fidelização com o médico ginecologista e obstetra, alimentação, atividade física e ações preventivas em geral, diminuíram as internações em UTI neonatal em 13% e os custos médios de internação em 11%.
  • Programas de combate ao tabagismo atingiram, apenas numa operadora, mais de mil pessoas só nos últimos 12 meses. Destes, 34% reduziram o número de cigarros e 16% cessaram o hábito de fumar.
  • Unidades com médicos de família, enfermeiros e agentes de saúde, além de fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, num modelo baseado em atenção primária e coordenação do cuidado. Hoje, numa operadora, 9 de cada 10 beneficiários atendidos por médicos de família nestas unidades têm seus problemas de saúde solucionados sem necessidade de encaminhamento para especialistas. O conceito já reduziu em 20% a hospitalização desses pacientes. Atualmente já foram contemplados 220 mil beneficiários.