O gerente geral da FenaSaúde, Sandro Leal, participou hoje, dia 14, no auditório do Grupo Fleury, em São Paulo, do 9º Seminário SINDHOSP e Grupo Fleury, que teve como tema “Saúde Suplementar: o sistema está em crise?”

Sandro Leal defendeu a livre negociação nos contratos como sendo a forma mais eficiente para a sustentabilidade do setor, alertando também para os riscos da indexação na Saúde Suplementar a qualquer índice externo que, necessariamente, não reflete as necessidades das partes envolvidas e desestimula a busca por eficiência. Em apresentação durante o painel “Lei 13003 e Resoluções da ANS – já é realidade?”, o gerente geral da Federação falou sobre o desafio atual, com a redução do número de beneficiários e a elevação da proporção de pessoas com idades mais elevadas em relação aos mais jovens, aumentando a despesa per capita. Também ressaltou que o aumento dos custos dos insumos e da frequência de utilização agravam a variação dos custos médico-hospitalares que já crescem acima da inflação. Para Sandro Leal, o momento de retração é um desafio a ser superado com esforço de toda a cadeia produtiva, eliminando ineficiências e desperdícios. Para ele, a Lei 13.003 – que torna obrigatória a existência de contratos escritos entre as operadoras e seus prestadores de serviços – é positiva na medida em que estimula a formalização desses contratos e a previsão de negociação anual de reajustes, mas não deve ser instrumento que iniba a livre negociação. Detalhou, ainda, os esforços empreendidos pelas operadoras para garantir a recontratualização e os resultados obtidos até o momento. Finalmente, Sandro apresentou as propostas da FenaSaúde para a Lei 13.003 e para o Fator de Qualidade.

Contando com a presença da diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Regina de Oliveira, entre outros líderes do setor, o evento contou também com um talk show onde foram debatidas as medidas que podem ser tomadas a curto, médio e longo prazos para fortalecimento da Saúde Suplementar.