O setor de saúde está enfrentando um dos maiores desafios do século, com mudanças significativas sendo executadas em curtos períodos. Além disso, encontrar equilíbrio entre a prestação diária de serviços e o atendimento de casos de Covid-19 é uma das tarefas mais árduas da nova realidade da saúde. Esta é uma das conclusões da pesquisa “Covid-19: recuperação e resiliência em saúde” (Covid-19: recovery and resilience in healthcare, em inglês) conduzida pela KPMG.

“O conteúdo evidencia conclusões relevantes sobre como o setor de saúde está enfrentando a pandemia e quais são as prioridades para o futuro. O fato é que a nova realidade da saúde exige recursos cada vez mais digitais, para que as organizações do setor possam ser mais assertivas, competitivas e reconhecidas”, afirma Leonardo Giusti, sócio-líder de Infraestrutura, Governo e Saúde da KPMG no Brasil.

O setor de saúde foi fortemente afetado pela pandemia e não há dúvidas de que a atual situação deixará legados, sendo a disrupção digital e tecnológica o principal deles. Neste aspecto, a pesquisa da KPMG destaca cinco etapas para que o setor de saúde, em âmbito mundial, consiga se ajustar à nova realidade:

– Entregas digitais: utilizar de forma mais inteligente os dados e, ao mesmo tempo, evitar o contato social;

– Trabalho mais ágil: sistemas integrados e adoção de novas metodologias;

– Novas formas de cuidado: cuidados responsivos com clara visão geral sobre necessidades do paciente e dos recursos disponíveis;

– Resiliência operacional: recursos e materiais necessários para manter os pacientes e os profissionais de saúde em segurança;

– Recuperação financeira: será preciso gerenciar o fluxo de caixa para curto e longo prazo, considerando os desafios e as mudanças da nova realidade.

A pesquisa também revela que que, à medida que os desafios se impõem, abordagens inovadoras se tornam mais necessárias e, embora as dificuldades sejam significativas, há exemplos de sucesso de como oferecer qualidade aos pacientes que precisam de atendimento.

“Hoje já não há dúvidas de que, até que se tenha uma solução que reduza ainda mais os casos de coronavírus, o setor de saúde precisará se adaptar e encontrar formas de estabelecer um equilíbrio entre o trabalho direcionado à pandemia e a manutenção da prestação diária de serviços”, afirma Daniel Greca, sócio do setor de Saúde da KPMG no Brasil.

O conteúdo apresenta ainda perspectivas sobre as tendências globais que podem ajudar as organizações ao longo de suas jornadas rumo a uma recuperação robusta, incluindo:

– Uma matriz de verificação do nível de maturidade da autoavaliação que auxilia as organizações de serviços de saúde a entenderem em que etapa da jornada estão para ajudá-las na adaptação e resposta aos desafios impostos pelo coronavírus;

– Um roteiro de alto nível que define os próximos passos que as organizações e os sistemas de saúde devem seguir para serem capazes de se adaptarem às novas formas de trabalharem, com modelos operacionais e de negócios reconfigurados e cadeias de suprimentos e recuperação financeira seguras.

Baseada em uma análise realizada em 45 países e territórios, com mais de 4.500 profissionais que atuam na linha de frente da saúde, a pesquisa da KPMG apresenta um panorama detalhado do cenário provocado pela pandemia, além de dados e análises sobre como os sistemas de saúde estão enfrentando a pandemia. À medida que os desafios se impõem, abordagens inovadoras e mudanças se tornam medidas cada vez mais necessárias.

O conteúdo está disponível na íntegra no link.