O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu estudo da Confederação Nacional da Saúde (CNSaúde) de que a reforma tributária proposta pelo governo elevará a mensalidade dos planos de saúde em 5,2% e afirmou que o que elevou os preços foi “o vergonhoso” aumento no meio da pandemia da covid-19.

“O que elevou o preço ao consumidor foi o vergonhoso aumento de alguns planos de saúde no meio da pandemia. Em alguns planos, o reajuste chegou a 25%”, afirmou Maia nesta terça-feira, pelo Twitter.

Maia já protestou contra esse aumento outras vezes e ameaçou pautar projeto que suspenderia os reajustes anuais, o que pressionou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a congelar por quatro meses os reajustes dos planos de saúde.

FenaSaúde

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) rebateu estudo da CNSaúde que foi criticado pelo presidente da Câmara e afirmou que não corrobora as conclusões dos estudos feitos até o momento que mostrariam aumento dos preços dos planos de saúde dos consumidores por causa da reforma tributária.

“A FenaSaúde não corrobora as conclusões de estudos feitos até o momento, uma vez que ainda não é possível conhecer, na sua inteireza, os efeitos das várias propostas em tramitação no Congresso sobre a atividade e sobre a cadeia de produção da saúde. Mantemos diálogo constante com as lideranças à frente do tema na Câmara e no Senado e temos firmes expectativas de que será possível chegar a uma reforma que seja melhor para o país”, disse a nota. “A FenaSaúde representa os 16 principais grupos de operadoras de planos e seguros de assistência à saúde privados. Quem fala pelos planos de saúde são os planos de saúde, ninguém mais.”