O mercado de saúde suplementar contabilizou 69,9 milhões de beneficiários em dezembro de 2016, com redução de 1,7% na comparação com dezembro de 2015. Os planos de assistência médica totalizaram 47,9 milhões de beneficiários (68,5% do mercado) e tiveram retração de 3,1%.

Nos últimos doze meses terminados em dezembro de 2016, o setor de saúde suplementar perdeu 1,5 milhão de beneficiários de planos de assistência médica.

Vale ressaltar que nos planos de assistência médica, o resultado demonstra que o ritmo de desaceleração permanece estável, considerando que a taxa de variação foi de -3,1% nos últimos doze meses terminados em dezembro de 2016 comparando-se a taxa de -3,1%, no igual período terminado em setembro de 2016.

Como reflexo da crise econômica enfrentada pelo país, os planos empresariais registraram uma redução de -3,2% de dezembro de 2015 a dezembro de 2016, em um cenário que apresenta mais de 12 milhões de desempregados.

“A contratação de um plano de saúde depende de dois fatores: renda e emprego. Há uma clara relação entre a dinâmica do mercado de trabalho e o desenvolvimento do mercado de saúde suplementar. Para que haja recuperação do setor, é necessária a retomada das atividades econômicas, a volta das vagas formais de emprego e, consequentemente o acesso ao plano de saúde. E tudo isso passa pela aprovação das propostas de reformas estruturais, como da previdência”, avalia Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

Na contramão da crise – Os planos exclusivamente odontológicos, com 22,0 milhões de beneficiários (31,5% do mercado), aumentaram 1,4%. Nos últimos doze meses terminados em dezembro de 2016, o segmento absorveu 312 mil novos beneficiários.

Confira os gráficos abaixo:

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