Muito menos populares que os planos médico-hospitalares, os planos odontológicos seguiram crescendo durante a pandemia baseados nos clientes individuais. Um aumento de 2,56 milhões de pessoas se tornaram beneficiárias da modalidade em 2021, que passaram do patamar de 26,7 milhões para 29,3 milhões de pessoas. Tal expansão representa um percentual de 9,61% de crescimento.

Os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram um crescimento em todas as regiões do País. O destaque fica para a região Sul, com evolução de 18,11% (2.736.467 em dezembro de 2020 para 3.231.972 em dezembro de 2021). A região Norte vem logo a seguir, com crescimento de 11,98% (1.119.226 para 1.336.183); Sudeste aumentou sua base em 8,77% (15.876.417 para 17.268.972); já o Nordeste do Brasil ampliou seu universo de beneficiários em 8,74% (5.132.674 para 5.581.095) e a Centro-Oeste, com 5,01% (1.722.431 para 1.808.658). Não custa lembrar que o crescimento do PIB em 2021 foi de 4,5%.

Muito menos populares que os planos médico-hospitalares, os planos odontológicos seguiram crescendo durante a pandemia baseados nos clientes individuais. Um aumento de 2,56 milhões de pessoas se tornaram beneficiárias da modalidade em 2021, que passaram do patamar de 26,7 milhões para 29,3 milhões de pessoas. Tal expansão representa um percentual de 9,61% de crescimento.

Os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram um crescimento em todas as regiões do País. O destaque fica para a região Sul, com evolução de 18,11% (2.736.467 em dezembro de 2020 para 3.231.972 em dezembro de 2021). A região Norte vem logo a seguir, com crescimento de 11,98% (1.119.226 para 1.336.183); Sudeste aumentou sua base em 8,77% (15.876.417 para 17.268.972); já o Nordeste do Brasil ampliou seu universo de beneficiários em 8,74% (5.132.674 para 5.581.095) e a Centro-Oeste, com 5,01% (1.722.431 para 1.808.658). Não custa lembrar que o crescimento do PIB em 2021 foi de 4,5%.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Planos Odontológicos (Sinog), Roberto Cury, esse é um mercado pujante e que cresce constantemente, inclusive durante a pandemia.

“Chegamos a temer por um decréscimo de beneficiários, que chegou a acontecer logo no início, mas foi recuperado em 2020 mesmo. As pessoas buscaram maior qualidade de vida, cuidar mais da saúde nesse período. O modelo que cresceu muito foi o de planos individuais. Isso acontece porque diferentemente dos planos médicos, que têm tíquetes médios maiores, trabalhamos com valores bem menores, que cabem no bolso do brasileiro mesmo com a crise econômica”, explica Cury.

Segundo o mesmo balanço, o perfil de contratação que puxou esse crescimento foi o de planos individuais ou familiares, com expansão de 13,31% (eram 4.540.053 em dezembro de 2020 e 5.144.499 em dezembro de 2021).

A expectativa do setor é continuar crescendo, especialmente rumo ao interior do País e atingir a marca de 30 milhões de clientes até o fim deste semestre. E a principal demanda é a retomada do Projeto de Lei nº 7419, de 2006, que pretende revisitar toda a legislação dos planos de saúde. A reivindicação é pela diferenciação entre os modelos médico-hospitalar e odontológico.

“A odontologia brasileira é considerada muito boa, com quase 20% dos dentistas do mundo, contra apenas 3% da população mundial. Temos um cabedal de regulação a ser cumprido com o rigor da ANS. O nosso modelo busca que a pessoa tenha o acompanhamento e a saúde a vida toda. Minas Gerais tem uma pujança grande e tem uma odontologia fortíssima, com uma das melhores remunerações para os dentistas do País. O Estado tem um vasto território e ainda há muito a conquistar. Buscamos um olhar especial do regulador. Hoje, por exemplo, queremos dar descontos à medida que a pessoa vai ficando no plano, mas isso é proibido. Foi criado um grupo de trabalho da Sinog e estamos acompanhando essa revisão regulatória”, completa o presidente da Sinog.