Depois de passar três anos em queda, o número de beneficiários de planos de saúde voltou a subir, segundo o Iess (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).

Houve alta de 0,1% no total de vidas em abril, uma variação benéfica para o setor, mas distante de qualquer retomada acelerada, diz Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo da entidade.

Uma melhora acima de 1% depende de mais emprego e renda. Só deverá acontecer ao menos 12 meses após a disputa eleitoral.

Reconhecemos que há uma evolução, mas é algo irrelevante perto das perdas dos anos anteriores. Ainda não consigo enxergar um ponto de virada para o setor, diz Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed.

A oscilação positiva é um ótimo indicador, passaremos a ver um crescimento sustentável, afirma Solange Mendes, presidente da FenaSaúde (federação do setor), que projeta 700 mil novas vidas em 2018.

O aumento está restrito aos planos contratados por empresas. Na modalidade individual, o número de novos vínculos caiu 1,5% nos 12 meses até abril.