Os avanços médicos conquistados nas últimas décadas possibilitaram o acesso a medicamentos, técnicas e procedimentos mais seguros e modernos para garantir a manutenção a saúde e bem-estar. Essas conquistas também proporcionaram métodos contraceptivos mais eficientes e que passaram a ser amplamente utilizados pelas beneficiárias de planos de saúde, sobretudo no período pré-pandemia. É o que aponta a Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020, do IESS.

De 2015 a 2019, a quantidade de laqueaduras tubárias subiu de 10.993 para 17.201 – o método é um procedimento de anticoncepção definitivo. Além disso, no mesmo intervalo, o número de implantes de dispositivos intrauterinos (DIU) cresceu de 61.307 para 205.268, valor que representa alta de 187,4%.

Entretanto, a chega da pandemia de Covid-19 impactou a realização desses procedimentos na saúde suplementar. Entre 2019 e 2020, as laqueaduras tiveram retração de 22,6% e o implante de DIU reduziu 14,2% no intervalo. A tendência, porém, é que com a flexibilização das medidas restritivas, haja um aumento na procura por esse tipo de assistência entre as beneficiárias de planos de saúde.

A versão completa da “Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020” pode ser acessada aqui.