A lista de possibilidades é extensa. Há aplicativos para ajudar a controlar o peso, para se alimentar melhor, para lembrar de tomar remédios nas doses e horários corretos e até para engajar e integrar paciente, médico, indústria, operadoras de saúde, farmácias.

A própria ANS possui um aplicativo que disponibiliza informações como: dados das operadoras; reajuste de planos individuais e familiares; e, consulta sobre a cobertura obrigatória de acordo com o plano de saúde contratado.

Muitas operadoras de planos de saúde também possuem aplicativos para facilitar o contato com seus beneficiários, tirar dúvidas, encontrar médicos, hospitais, laboratórios e outros serviços credenciados cobertos pelo plano. Contudo, comparando o total de downloads desses aplicativos e o número de vínculos, não é difícil perceber que ainda é muito baixa a parcela de beneficiários que conhece ou utiliza esses recursos.

Todas essas funções trazem benefícios não só para o paciente, mas sim para toda a cadeia do setor de saúde suplementar, prova disso é o estudo “Mobile Health Apps to Facilitate Self-Care: A Qualitative Study of User Experiences”, publicado no 13º Boletim Científico com o título “Aplicativos móveis de saúde para facilitar o autocuidado: um estudo qualitativo das experiências dos usuários”, que acompanhou usuários para saber até que ponto esses aplicativos são realmente eficazes em promover uma mudança comportamental e, efetivamente, auxiliar as pessoas a cuidarem melhor da própria saúde. Os resultados são positivos, como já apontamos aqui.

Só falta os beneficiários descobrirem que podem contar com eles.