Com a piora da pandemia, a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) pediu para a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) ampliar o prazo dos tratamentos eletivos na rede privada, medida adotada no ano passado.

A entidade apresentou um levantamento com quatro associados, representantes de 24% do mercado de planos de saúde no país, que registrou 71.056 cirurgias eletivas em fevereiro deste ano, ante 76.071 no mesmo mês de 2020, antes de o vírus chegar ao país. A estimativa é que supere 82 mil cirurgias não urgentes em março, acima das quase 68 mil de igual período de 2020.​

A ANS afirma que, na segunda-feira (22), se reuniu com representantes da Câmara de Saúde Suplementar para discutir a priorização dos atendimentos à Covid-19 e está avaliando as contribuições para estabelecer as medidas que serão adotadas.

Em março do ano passado, a agência havia flexibilizado os prazos para o atendimento e adiado os procedimentos eletivos. Foram mantidos tratamentos como pré-natal, acompanhamento oncológico e psiquiatria. Em junho, a agência determinou a volta dos prazos normais.