Enquanto as operadoras de planos médico-hospitalares estão perdendo beneficiários, as de planos exclusivamente odontológicos continuam a crescer. Na comparação entre junho de 2016 e o mesmo mês de 2015, houve expansão de 1,9%, ou 410,2 mil novos vínculos com planos exclusivamente odontológicos. No outro sentido, os planos médico-hospitalares apresentaram queda de 3,3% no total de beneficiários. O que significa menos 1,6 milhão de vínculos. Os números integram a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que apresentamos, aqui no Blog, na terça-feira (26/7).

O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela contratação de planos junto a operadoras de Medicina de Grupo, que teve uma adesão de 371,3 mil vínculos. Alta de 10,3%. Deste total, 183,7 mil vínculos foram firmados apenas na região Nordeste do Brasil.

Considerando os planos exclusivamente odontológicos de todas as modalidades de operadoras (autogestão, cooperativa médica, cooperativa odontológica, filantrópica, medicina de grupo, odontologia de grupo e seguradoras especializadas em saúde), o Nordeste também foi a região com acréscimo de mais beneficiários: 121,5 mil (apesar do acréscimo de 183,7 mil vínculos com operadoras de medicina de grupo, foram rompidos 73,4 mil vínculos com operadoras de odontologia de grupo).

Na contramão, a região Sudeste foi a com a única que apresentou decréscimo do total de vínculos. No total, 203.828 beneficiários deixaram de contar com planos exclusivamente odontológicos na região. Uma queda de 1,6%. O resultado só não foi pior porque, apesar do decréscimo de 313,3 mil vínculos com operadoras de odontologia de grupo, foram firmados 88,9 mil vínculos com operadoras de medicina de grupo e outros 43,7 mil com seguradoras especializadas em saúde.

No Brasil,  as seguradoras especializadas em saúde passaram a atender mais 25,4 mil beneficiários de planos exclusivamente odontológicos (elevação de 3,2%); as cooperativas médicas firmaram 6,4 mil novos vínculos (crescimento de 1,6%); e as cooperativas odontológicas, 16,1 mil (alta de 0,5%). Por outro lado, as filantrópicas perderam 4 mil beneficiários (queda de 3,7%); e as autogestões, 1,1 mil (redução de 1,3%). As operadoras de odontologia de grupo não tiveram variação no total de beneficiários.