O setor de planos exclusivamente odontológicos passou por diversas mudanças nas últimas duas décadas no Brasil. Entre as principais, é possível listar o crescimento do número de beneficiários, de procedimentos e de despesas. Esses e outros dados sobre o setor estão na “Análise do Mapa Assistencial – Panorama da Odontologia Suplementar no Período da Pandemia de Covid-19”, apurada pelo IESS com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Nesse período, também houve a redução do número de operadoras odontológicas no País. Isso ocorreu tanto por conta de fusões e aquisições quanto pela redução das presenças de empresas de pequeno porte devido a dificuldades de constituir reservas e garantias financeiras. Na análise do IESS, esse movimento é considerável saudável, especialmente porque empresas de maior porte têm despesas per capita reduzidas com administração, por exemplo. Em 2020, cinco operadoras exclusivamente odontológicas possuíam mais da metade (57%) dos beneficiários.

Outros pontos de destaque são que os indicadores como a satisfação dos beneficiários que utilizam a assistência odontológica, recomendação e intenção de continuar com os planos permaneceram altas entre 2015 e 2021 – conforme a pesquisa IESS/Vox Populi mostrou.