Pelo menos seis pessoas por dia têm solicitado aos planos de saúde a realização de testes rápidos para diagnosticar a dengue e chikungunya. O exame passou a constar no rol de procedimentos cobertos pela rede particular desde o dia 2 de janeiro deste ano, conforme determinação da ANS (Agência Nacional de Saúde).

Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), os dois principais convênios do estado, registraram juntos 89 pedidos do exame.

Conforme a assessoria de imprensa da Cassems, até o dia 14 foram feitos 58 solicitações para o exame, o que corresponde a uma média de 4,4 pacientes por dia requerendo o diagnóstico.

Já na Unimed, foram 31 testes realizados no mesmo período, o que resulta em torno de 2,3 por dia.

O objetivo da ANS em acrescentar o exame na lista de cobertura é facilitar o diagnóstico, de forma que os clientes dos planos saibam se estão com o vírus ainda na emergência dos hospitais, otimizando o tratamento.

Acréscimos – Também houve ampliação em outros serviços. Entre as novidades estão o implante de monitor de eventos (Looper) utilizado para diagnosticar perda da consciência por causas indeterminadas; o implante de cardiodesfibrilador multissítio, que ajuda a prevenir morte súbita; o implante de prótese auditiva ancorada no osso para o tratamento das deficiências auditivas e a inclusão do enzalutamida (medicamento oral para tratamento do câncer de próstata).

Os usuários também vão ter direito a número maior de sessões com fonoaudiólogos, das consultas em nutrição e sessões de psicoterapia.

Estima-se que a mudança beneficie 50,3 milhões de consumidores em planos de assistência médica e outros 21,9 milhões de beneficiários com planos exclusivamente odontológicos.