A cadeia produtiva da saúde terminou 2019 com 5,1 milhões de trabalhadores formais. O número representa um avanço de 2,7% em relação a 2018, de acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde. Com isso, o setor responde por 10,8% da força de trabalho no País, que soma 47,2 milhões de brasileiros.

A julgar pelos resultados de 2019, as contratações devem se concentrar mais nas regiões Sudeste e Nordeste. No último ano, o saldo de contratações (diferença entre admitidos e demitidos) foi de 46,5 mil no Sudeste e de 42,2 mil no Nordeste.

As duas regiões apresentam, contudo, motores diferentes para o crescimento. Ao longo do período analisado, o setor privado gerou 51,7 mil novos postos de trabalho no Sudeste. Já o público fechou 3,2 mil vagas. Por outro lado, no Nordeste, o comportamento foi mais equilibrado. A iniciativa privada criou 18,4 mil empregos formais e a esfera pública apresentou um resultado ainda melhor, com saldo de 23,8 mil novas contratações.

Em números absolutos, o Sudeste é a região com maior volume de postos de trabalho formal neste segmento econômico: são 2,5 milhões de contratados. Na sequência, está o Nordeste, com 1,1 milhão; o Sul, com 718,6 mil; o Centro-Oeste, com 515,3 mil; e, por fim, o Norte, com 207,4 mil. Do total de 5,1 milhões de postos formais na cadeia produtiva da saúde, 3,6 milhões estão no setor privado e 1,5 milhão, no público.