A cadeia produtiva da saúde concentra 21,9% dos novos empregos gerados nos últimos 12 meses. De acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, 491,9 mil vagas de trabalho formal foram criadas entre outubro de 2019 e o mesmo mês de 2018. Destas, 107,6 mil concentram-se no setor de saúde.

As atividades econômicas ligadas à saúde têm agido como um grande motor da economia ao longo deste ano, principalmente no setor privado. No período analisado, o setor público registrou saldo negativo de 3 mil postos de trabalho (estatutários, CLT e comissionados). Já o setor privado abriu 110,7 mil novas vagas formais.

No total, a cadeia produtiva da saúde emprega 5,1 milhões de brasileiros, sendo 1,5 milhão no setor público e 3,6 milhões no privado. O montante é 2,1% superior ao registrado em outubro de 2018 e representa 11,7% da força de trabalho no País.

O relatório ainda aponta que este porcentual está crescendo, com o setor respondendo por uma fatia cada vez maior dos empregos no Brasil. Na mesma época do ano passado, o setor respondia por 11,6% da força de trabalho. O crescimento de 0,1 ponto porcentual em 12 meses pode não parecer muito, mas é bastante expressivo e representa a criação de mais de 100 mil novos empregos. O resultado é especialmente positivo uma vez que a tendência é de crescimento continuado ao longo de 2020 e, também, dos próximos anos.

Por fim, vale destacar que o impulso notado nas contratações acontece em um momento em que não houve mudança significativa do total de beneficiários de planos de saúde. O que indica que esta cadeia produtiva está se equipando (com recursos humanos) para ofertar mais qualidade assistencial aos seus beneficiários presentes e futuros.

Os números podem ser consultados também no IESSdata.