O Boletim da Saúde Suplementar – Indicadores Econômico-Financeiros e de Beneficiários, referente ao terceiro trimestre de 2015, mostra crescimento de 1,2% no número de beneficiários de planos de saúde, na comparação entre setembro de 2015 e o mesmo mês de 2014. Atualmente, o Brasil tem 72,1 milhões de consumidores na Saúde Suplementar – 50,3 milhões de planos de assistência médica e 21,9 milhões de planos exclusivamente odontológicos.

No período, o segmento de planos de assistência médica registrou queda de 0,3% – a primeira retração em dez anos. O segmento de planos coletivos empresariais, contratado pelas empresas para os seus empregados, foi o responsável pela queda do indicador. Já os planos odontológicos cresceram 5%.

“Mas não há motivação para prognósticos alarmantes. A retração não foi tão acentuada, mesmo diante do atual cenário econômico. Isso pode ser atribuído ao que pesquisas de opinião indicam: plano de saúde, atualmente, é o terceiro item de maior relevância para os consumidores, atrás de educação e casa própria. Em último caso, os brasileiros abrem mão do plano de saúde”, destaca José Cechin, Diretor-Executivo da FenaSaúde.

A publicação revela que o brasileiro opta, em sua maioria, por planos de assistência médica com segmentação hospitalar e ambulatorial. Essa escolha representa 84,4% do setor, ou seja, significa a decisão de 42,4 milhões de beneficiários.

Já o indicador sobre a abrangência de cobertura territorial revela equilíbrio na adesão de beneficiários. Planos de assistência médica com cobertura em todo o território nacional representam 42,7% do setor, enquanto que por grupos de municípios, 40,5%.

Centro-Oeste puxou alta do número de beneficiários

Dentre as regiões do país, o Centro-Oeste é a que apresentou a maior alta no crescimento do número de beneficiários de planos de saúde – 4,7% -, no período analisado. Esse aumento foi alavancado pelo estado do Mato Grosso do Sul, com a maior taxa de novos beneficiários (7,3%).

O boletim apresenta, ainda, indiciadores referentes à faixa etária e às regiões do país e aos estados. A maior expansão por faixa etária – 3,4% – foi entre 34 e 38 anos, entre setembro de 2014 e setembro de 2015. Em seguida, aparece o estrato de 59 anos ou mais com 3,3%, na mesma base de comparação.

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