O estoque total de empregos na saúde suplementar apresentou crescimento em todas as regiões do país em fevereiro de 2018 de acordo com o “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”, boletim mensal do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) que mostra o número de trabalhadores empregados pela cadeia de saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde).

No período de 12 meses compreendido entre fevereiro de 2017 e o mesmo mês desse ano, o total de pessoas empregadas formalmente no setor cresceu 2,2%, enquanto no total da economia se manteve praticamente estável, com leve variação positiva de 0,1%. “Desde o lançamento do relatório, em abril de 2017, o setor de saúde suplementar sempre foi um contraponto com o total da economia”, avalia Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. “Ainda é cedo para comemorar, mas a estabilidade registrada no período pela economia como um todo pode ser o começo de um avanço do trabalho formal do país”, conclui.

A nova edição do relatório mostra crescimento do número de empregos na saúde suplementar em todas as regiões do país, com destaque para o Sudeste, com saldo positivo de mais de 2,5 mil postos formais. É importante lembrar que, mesmo com saldo positivo, o setor não crescia em todas as regiões desde outubro de 2017.

Em fevereiro, o segmento apresentou o saldo de contratações de 6.410 pessoas. Esse valor representa quase 10% de todo o fluxo de emprego nacional, que teve saldo positivo de 61.188 postos formais de trabalho no mesmo mês.

Subsetores

Na análise por subsetor do período de 12 meses encerrado em fevereiro de 2018, o segmento de Fornecedores foi o que apresentou maior crescimento, de 2,4%, seguido por Prestadores, com alta de 2,2%, e Operadoras, com expansão de 2,2%. Na cadeia produtiva da saúde suplementar, o subsetor que mais emprega é o de prestadores de serviço (médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica), correspondendo a 2,4 milhões de ocupações, ou 71,5% do total do setor. Já o subsetor de fornecedores emprega 823,1 mil pessoas, 24,1% do total. As operadoras e seguradoras empregam 152,4 mil pessoas, ou seja, 4,5% da cadeia.

Vale lembrar que o IESS criou um indicador de base 100, tendo como ponto de partida o ano de 2009 para deixar mais clara a relação entre os empregos gerados pelo setor de saúde suplementar e o conjunto da economia nacional. Em fevereiro de 2018, o índice para o estoque de empregos da cadeia suplementar foi de 137, mesmo nível do mês anterior. Já o número-índice da economia total manteve-se em 109, como tem ocorrido desde dezembro de 2017.