O IESS divulgou a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) com os números consolidados de 2017. Mesmo com redução de 281,6 mil beneficiários em relação a 2016, o resultado do ano mostra evidente desaceleração no ritmo de rompimentos de contratos de planos de saúde médico-hospitalares.

A boa notícia segue relacionada ao mercado de planos exclusivamente odontológicos, como verificada ao longo do último ano. Os dados mostram que, no período de 12 meses, houve um crescimento de mais de 1,5 milhão no total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos em todo o país, representando uma variação de 7,2%. Já na variação de três meses, entre setembro e dezembro de 2017, o aumento foi de mais de 412 mil novos vínculos, ou seja, variação de 1,8%.

Em números absolutos, a região Sudeste apresentou aumento de mais de 800 mil beneficiários – crescimento de 6,5% – alavancado, em especial, pela performance de São Paulo.  O Estado apresentou 633,9 mil novos vínculos, crescimento de 8,4% no período de 12 meses encerrado em dezembro de 2017.

Já em crescimento porcentual, o destaque continua para a Região Nordeste: os 516,5 mil novos vínculos no consolidado do ano representam um aumento de 12,6%. O Ceará apresentou o maior número de novos vínculos, 144 mil, seguido por Pernambuco com 131,6 mil e a Bahia, com aproximadamente 100 mil novos vínculos.

No consolidado do ano, apenas o Distrito Federal apresentou queda do número de beneficiários. No entanto, a variação negativa de 0,1% é pouco relevante, totalizando queda de cerca de 500 vínculos no período.

Vale lembrar que em todo o ano de 2017, a taxa de cobertura dos planos exclusivamente odontológicos avançou 0,6 p.p., alcançando um total de 11,1% em todo o país, ou seja, praticamente a metade dos planos médico-hospitalares, que possuem 22,7% de cobertura no território brasileiro. Como já reforçamos, ainda há muito espaço para o crescimento destes planos, que ainda contam com custos mais “atraentes” e maior facilidade de acesso por parte da população quando comparado com os médico-hospitalares.

Os números completos estão na última edição da NAB. Confira.