Você já deve ter ouvido falar da expressão “saúde não tem preço”.

Nada é mais precioso do que nossa vida e nosso bem-estar, mas a medicina, todos sabem, tem um custo muito alto.

E, mesmo no SUS, ninguém está recebendo nada de graça, afinal, o que sustenta o Sistema Único de Saúde são os impostos que os cidadãos brasileiros pagam.

Agora, imagine uma situação em que um paciente precisa fazer uma pequena cirurgia, não quer ficar na fila do SUS e não tem plano de saúde. Ele poderá gastar mais de R$ 4.000,00 com consultas, exames e internação.

O setor de saúde suplementar tem consciência do peso dos custos com saúde no bolso do consumidor que, segundo pesquisa do Ibope (2015), tem o plano de saúde como terceiro item mais desejado (53%), depois da educação (71%) e da casa própria (63%). E por que ter um plano de saúde é algo tão almejado? Porque a tranquilidade de um atendimento de qualidade não tem preço.

E os números comprovam isso. Em 2016, os planos de saúde realizaram:

  • 273 milhões de consultas médicas;
  • 141 milhões de atendimentos ambulatoriais;
  • 797 milhões de exames complementares;
  • 70 milhões de terapias;
  • 7,8 milhões de internações.

Por tudo isso, é preciso agir para mudar o quadro de gastos elevados, que impactam o aumento das mensalidades dos planos de saúde.

Não há uma solução mágica e única que dependa apenas das operadoras. É preciso que toda a cadeia produtiva da saúde busque reduzir e racionalizar custos para dar sustentabilidade ao sistema.