Um grupo que se passava por uma empresa de plano de saúde para sonegar impostos foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta sexta-feira (26). Segundo as investigações, a dívida fiscal passa dos R$ 26 milhões.
- Segundo a PCDF, o grupo também usou outras cinco empresas de fachada para despistar suspeitas: quatro prestadoras na área de saúde e uma empresa de contabilidade;
- Nessas empresas, também eram usados funcionários “laranjas” nos contratos, para mascarar os reais proprietários que se beneficiavam do esquema criminoso;
- Os integrantes do grupo são investigados por sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa;
- Se condenados, as penas somam 28 anos de prisão.
Ao todo, a PCDF cumpriu nove mandados de busca e apreensão nas regiões do Lago Sul, Park Sul, Águas Claras e Gama.
Esquema criminoso
De acordo com a investigação, o grupo criminoso utilizou a operadora do plano de saúde, de nome ainda não divulgado, para deixar de recolher o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). A dívida tributária com o Governo do Distrito Federal (GDF) é de R$ 26.696.864,18.
A operadora em questão contou com suspensões da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e teve sua falência decretada.
A investigação aponta ainda que o grupo atuava no Distrito Federal desde 2017.