As oportunidades de emprego na cadeia produtiva da saúde registraram um aumento de 1,6% nos últimos três meses até janeiro deste ano, totalizando 4.942.000 vínculos em todo o país, conforme indicado pelo Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 69, publicado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

O estudo abrange os setores público e privado, bem como empregos diretos e indiretos. As regiões Norte e Nordeste se destacaram, representando 14,5% e 12,4% dos empregos na cadeia, respectivamente, em relação ao mercado de trabalho total.

Embora cerca de metade dos vínculos (2,4 milhões) estejam concentrados no Sudeste, o Norte apresentou o maior crescimento trimestral, com 18,3%, seguido pelo Sudeste (1,5%), Centro-Oeste (0,5%) e Nordeste (0,4%). No entanto, o Sul registrou uma variação negativa de -1,9%.

A análise revela que 81,1% dos empregos (4 milhões) pertencem ao setor privado com carteira assinada, enquanto o mercado de trabalho geral teve uma leve retração de -0,3% no mesmo período.

O superintendente executivo do IESS, José Cechin, observa que o aumento significativo nos casos de dengue no Brasil, triplicando em janeiro de 2024 em comparação ao ano anterior, teve um impacto direto no volume de contratações no setor da saúde. Ele aponta que o crescimento trimestral acima da média pode ser atribuído, em parte, às contratações de agentes de saúde em vários estados.

Em relação ao saldo mensal de oportunidades, janeiro registrou um aumento de 33.900 empregos no setor. Ao longo do ano, os subsetores que mais contribuíram para empregos formais na cadeia produtiva da saúde foram os prestadores, com 114.500 empregos, seguidos pelos fornecedores, com 43.400. As operadoras tiveram um saldo de 4.400 postos de trabalho. O saldo total do setor privado (162.400 empregos) representa 11,6% do volume gerado pela economia (1,4 milhão).