A Viatris, empresa global de saúde, anuncia o lançamento de Zeforus (bromidrato de eletriptana) no Brasil. O medicamento é indicado para o tratamento de enxaqueca aguda com ou sem aura e é o primeiro à base de eletriptana a ser lançado no país.
Apesar de ser uma das doenças não transmissíveis mais prevalentes globalmente, aproximadamente 30% dos pacientes com enxaqueca não têm suas necessidades de tratamento atendidas.
“A enxaqueca é frequentemente confundida com uma dor de cabeça. No entanto, na enxaqueca, a dor é persistente e pode ser acompanhada por outros sintomas, como náuseas, sensibilidade à luz e odores, e a presença de auras, que são flashes de luz, lacunas no campo visual ou imagens brilhantes em ziguezague. Todos esses sintomas prejudicam a qualidade de vida do paciente”, explica a Dra. Elizabeth Bilevicius, Diretora Médica e Neurologista da Viatris Brasil.
“O Zeforus está aqui para resolver esse problema, considerando que estudos mostram que a eletriptana tem vários benefícios em comparação com outros triptanos orais, como eficácia sustentada no alívio da dor durante o período menstrual, redução da necessidade de outros tratamentos e retorno mais rápido às atividades diárias. Ao trazer essa alternativa para o mercado brasileiro, a Viatris está cumprindo seu propósito de proporcionar acesso à saúde e melhorar a qualidade de vida da população”, acrescenta.
Estudos clínicos realizados concluem que existe uma hierarquia de efeitos de tratamento oferecidos pelos triptanos atualmente disponíveis. A eletriptana parece oferecer consistentemente a maior eficácia de tratamento entre 2 e 24 horas.
A enxaqueca, ou migrânea, é uma doença neurovascular que causa episódios de dores de cabeça latejantes, geralmente afetando apenas um lado da cabeça. As mulheres são três vezes mais suscetíveis à doença do que os homens, pois a enxaqueca é um dos sintomas do período menstrual devido às altas flutuações hormonais que ocorrem ao longo do ciclo.
A dor da enxaqueca pode ser extremamente debilitante, tornando os pacientes incapazes de realizar até mesmo atividades básicas do dia a dia. Uma pesquisa recente constatou que 90% dos pacientes com enxaqueca relataram um impacto negativo em sua vida geral. Portanto, o tratamento adequado é essencial para melhorar a qualidade de vida.
A Dra. Elizabeth Bilevicius enfatiza os riscos da automedicação, uma prática comum entre pacientes com enxaqueca que confundem a doença com uma dor de cabeça. “O diagnóstico e a prescrição médica são essenciais para evitar possíveis complicações decorrentes do uso excessivo e inadequado de medicamentos. Portanto, é necessário consultar um médico se houver outros sintomas de enxaqueca acompanhando a dor de cabeça.”
Além do tratamento farmacológico, massagens, acupuntura, ioga e terapia comportamental também podem ajudar a minimizar os ataques, pois a enxaqueca é causada por uma série de gatilhos, incluindo o estresse. Mas, acima de tudo, o paciente precisa entender sua dor. Para isso, a neurologista recomenda que os pacientes registrem seus episódios de dor para praticar a auto-observação e identificar seus gatilhos.