A transformação digital tem um papel crucial no setor da saúde, impulsionando a evolução de soluções inovadoras e melhorando o acesso aos cuidados médicos. Hospitais e clínicas necessitam de uma conectividade que suporte sua evolução com segurança e possibilite a adoção de tecnologias emergentes, como Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Machine Learning. Para atender essas demandas, o uso de redes privativas cresce cada vez mais.

As redes privativas são desenhadas individualmente para atender as necessidades de taxas de transmissão, latência e área de cobertura de cada organização, com máxima segurança de dados. Elas não interagem com as redes públicas, funcionando de modo independente com um canal seguro de transmissão de informações. Assim, apenas dispositivos autorizados podem acessá-las. Além disso, essa tecnologia conta com técnicas avançadas de criptografia, aumentando ainda mais sua confiabilidade.

Essas características são especialmente importantes para a área da saúde, que lida diariamente com dados e informações pessoais de pacientes. “As redes privativas desempenham um papel fundamental para a evolução e desenvolvimento de processos na saúde, sendo aplicada a diversas áreas do setor e levando inúmeros benefícios aos pacientes e às organizações do segmento”, explica Marcello Miguel, diretor-executivo de marketing e negócios da Embratel. Ele cita exemplos de como as redes privativas 5G podem ajudar em iniciativas que vão desde a segurança dos dados dos pacientes, formação e treinamentos de profissionais da área, cirurgias remotas, monitoramento de sinais vitais em tempo real, realização e coleta de exames remotos, primeiros socorros até diagnósticos de doenças.

O primeiro é o projeto de colaboração com o InovaHC, que tornou o Hospital das Clínicas o primeiro hospital público do Brasil a utilizar a rede privativa 5G. O segundo é a parceria com o Hospital Albert Einstein, onde a Embratel habilitou sua rede privativa 5G para testes em laboratório 5G do Einstein.

As redes privativas proporcionam que tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial, Machine Learning e Internet das Coisas, por exemplo, desempenhem seu máximo potencial. A união dessas tecnologias é capaz de permitir maior personalização da medicina e melhora na oferta de serviços de saúde mais preditivos e preventivos”, diz Marcello.

O executivo também enfatiza a importância da segurança nas redes privativas. “Com as novas tecnologias, o número de dispositivos conectados está aumentando exponencialmente e junto com eles temos que elevar o nível de segurança. Na saúde, cada vez mais teremos a implementação de dispositivos de Internet das Coisas, que realizem medições dos sinais vitais de pacientes, exames e até cirurgias remotas, por exemplo. Com isso, a porta de entrada para cibercriminosos cresce, tornando necessário ter aplicações avançadas que já tenham recursos de segurança em seus ativos, como as redes privativas que são capazes de conectar todo esse ecossistema”.

Marcello também falou sobre as soluções customizadas que a Embratel oferece para atender às necessidades específicas de diferentes hospitais e clínicas. “A Embratel está sempre desenvolvendo diversas iniciativas e soluções inovadoras para o setor com as mais variadas tecnologias, como redes privativas, interoperabilidade, Cloud e Edge Computing, por exemplo, que são capazes de trazer esse alicerce à área”.

De acordo com a consultoria Analys Mason, espera-se que os investimentos globais em redes LTE/5G privativas atinjam US$ 7,7 bilhões em 2027. E”ssa tendência é relevante para todos os setores do mercado, especialmente para o setor de saúde, que deve ser um dos mais beneficiados pela tecnologia. A Embratel, estando na vanguarda do mercado de redes privativas no Brasil, planeja continuar testando e habilitando redes privativas para organizações no setor de saúde, com o objetivo de complementar e impulsionar inovações na área”, finaliza Marcello.