Em 2023 a saúde suplementar viu uma verdadeira epidemia de fraudes. Ações como a falsificação de recibos para reembolso e documentos médicos geraram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão para as operadoras de saúde, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Com rápida tomada de decisão e maturidade na gestão de crises, a Seguros Unimed implementou ações que evitaram um prejuízo estimado em mais de R$ 35 milhões entre janeiro e dezembro de 2023.

O valor corresponde a 244 contratos com fraudes comprovadas, que foram detectados e deixaram de ser implantados.

Como a seguradora conseguiu reverter a situação?

A identificação dos contratos fraudulentos foi possível graças a uma estratégia pautada pelo investimento em capacitação de pessoas, processos e tecnologia.

  • Também foi chave a parceria com a Federação Nacional da Saúde Suplementar (FenaSaúde).

Durante o mesmo período também foram revogadas 34 liminares e concedidas 17 liminares a favor da Seguradora. Elas impedem clínicas e estipulantes de solicitar login e senha, emitir reembolso sem desembolso e abertura de demandas junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), evitando o pagamento de custos falsos que totalizaram mais de R$ 15 milhões.

2024 também apresentará perigos para as operadoras de saúde?

As fraudes no setor não são novidade. Entre 2018 e 2022 essas atividades criminosas causaram um aumento de 884% em notificações criminais e ações judiciais movidas pelas operadoras, saltando de 75 para 738 casos, segundo a FenaSaúde.

Em 2024, o plano da Seguros Unimed para fortalecer a governança é continuar sua estratégia com os seguintes meios:

  • Conscientização do uso correto do seguro-saúde;
  • Aprimoramento de processos internos;
  • Investimentos em tecnologia e inteligência artificial;
  • Atuação rigorosa das áreas internas da companhia.