Temas como segurança, privacidade, conteúdo e estrutura do Padrão TISS estiveram em discussão na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com as reuniões de dois Grupos Técnicos (GTs) ligados ao Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (COPISS).

O primeiro GT, de Segurança e Privacidade, foi realizado no dia 13/11 no auditório do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no Rio de Janeiro. Um dos pontos mais discutidos entre os participantes foi a relação demandas geradas x aumento de custos. “Cada vez mais, o setor de saúde vem sofrendo ataques cibernéticos, dentro e fora do Brasil, então é preciso ter uma atenção especial com a segurança das informações, procurando sempre um ponto de equilíbrio, com o cuidado nos impactos que essas mudanças podem trazer”, analisou a gerente substituta de Padronização e Interoperabilidade da ANS, Celina Oliveira.

Durante a reunião, os participantes analisaram as considerações feitas pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) sobre os requisitos de segurança e privacidade levantados anteriormente pelo grupo. Ao fim do dia, o encaminhamento foi para a elaboração de um estudo técnico sobre a biometria, a ser realizado pela SBIS e, posteriormente, apresentado ao COPISS.

No dia 14/11, também no auditório do IHGB, o encontro foi do GT de Conteúdo e Estrutura. O primeiro ponto colocado para debate foi o de alterações no Padrão TISS decorrentes da norma de compartilhamento de risco, que tem entre os objetivos definir um arcabouço regulatório para tratar dos mecanismos de compartilhamento de riscos com o intuito de possibilitar arranjos entre operadoras que fortaleçam a solvência do setor e garantam a continuidade da assistência aos beneficiários em modelos de negócios mais sustentáveis, como consta em nota técnica publicada no site da ANS. Ainda em relação ao tema, a representante da Unimed do Brasil, Luciana Yonezawa Tamada, fez uma apresentação sobre corresponsabilidade.

A correção de alguns fluxos de informações do Padrão TISS foi o segundo ponto discutido na reunião. Sobre isso, Celina Oliveira alertou “que não se pode deixar lacuna técnica no padrão e, para isso, é preciso repensar a reapresentação de guias e fazer alguns ajustes no fluxo do recurso de glosa”. Ficou acertado que uma proposta será elaborada, tendo como norte essas duas linhas, para apresentação na próxima reunião do grupo. A data ainda será agendada.