Os efeitos da pandemia de Covid-19 no setor da saúde são evidentes no atendimento médico-hospitalar no comparativo entre os resultados de 2019 e 2020. A “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2015 e 2020”, produzida pelo IESS, indicou queda nos serviços dos principais grupos de assistência aos beneficiários de planos de saúde.

No intervalo analisado, o resultado mostra retração no número de consultas médicas (-25,1%); terapias (-23,7%) – como hemodiálise, quimioterapia etc.; outros atendimentos ambulatoriais (-17,4%); internações (-14,7%); e, exames complementares (-14,6%). Também houve redução de 7,2% nas despesas dos serviços assistenciais: de R$ 179,4 bilhões para R$ 164,8 bilhões.

A análise do IESS mostrou também que o período de isolamento e o medo de contágio pela Covid-19 afastou os beneficiários do acompanhamento médico. Esses fatores podem estar associados ao aumento de internações por infarto agudo do miocárdio (15,2%), insuficiência cardíaca congestiva (9,8%) e diabetes (6,7%).

Contudo, apenas em longo prazo será possível avaliar com maior precisão os impactos na saúde dos beneficiários com a diminuição da assistência médica regular, especialmente em relação às doenças crônicas. Para acessar a análise completa, clique aqui.