As consultas médicas desempenham um papel fundamental nos cuidados com a saúde. Entre 2019 e 2022, o número de consultas na especialidade de alergia e imunologia na saúde suplementar aumentou 42,1%, de 2,1 milhões para 3 milhões de procedimentos. As informações são do estudo especial sobre o número de consultas na saúde suplementar, desenvolvido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

A apuração, baseada no Mapa Assistencial da Saúde Suplementar da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mostra que as consultas nessa especialidade sofreram oscilações desde o início da análise. De 2019 para 2020, no período pré-pandemia da Covid-19, houve uma queda no volume total, passando de 2,1 milhões para 1,6 milhão (-25,5%). No entanto, a partir de 2021, as consultas voltaram ao patamar inicial de 2,1 milhões e, no ano seguinte, atingiram 3 milhões.

No entanto, apesar do aumento no número de beneficiários com 60 anos ou mais, o estudo identificou uma queda expressiva de 32,5% nas consultas com especialistas em geriatria. Em 2019, foram registradas 1,7 milhão de consultas, número que caiu para 1 milhão em 2022.

O público etário com 60 anos ou mais tem crescido bastante nos últimos anos em relação ao volume de beneficiários. Em 2023, houve um registro de 7,5 milhões de contratos, um número recorde em planos de saúde médico-hospitalares, de acordo com a Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) 89. Apesar do aumento nas adesões, houve uma queda expressiva nas consultas com especialistas em geriatria. Para se ter uma ideia, em 2019 foram contabilizadas 1,7 milhão de consultas, número que foi reduzido para 1 milhão em 2022.

Esses dados indicam uma mudança significativa nas tendências de consultas médicas na saúde suplementar. Enquanto algumas especialidades estão vendo um aumento no número de consultas, outras estão vendo uma diminuição. Isso pode ter implicações importantes para a forma como os cuidados de saúde são prestados no futuro.