A digitalização das instituições de saúde já é uma realidade no Brasil e no mundo. Numa perspectiva global, o mercado de gestão de documentos deve chegar à marca de US$ 10,17 bilhões, com um crescimento médio de 13,05% por ano, de acordo com levantamento da Mordor Intelligence. É neste contexto que hospitais e clínicas têm apostado não somente na adoção de softwares, mas numa mudança de cultura do físico para o paperless, aliando redução de custos e investimento na infraestrutura e pessoal.

Para o lado de quem atende, além do fluxo documental via nuvem e da consulta rápida às informações, o acesso através dos pontos virtuais também acelera a comunicação interna. Isso sem falar na economia financeira.

A retirada de papel a partir da recepção, passando por todas as etapas da jornada do paciente, tem se mostrado um bom caminho de economia financeira e de tempo para o estabelecimento de saúde.

“Temos exemplos onde hospitais de grande porte conseguem reduzir em até 62% nos gastos com papel, impressora e toners nas atividades diárias. O recurso, que era destinado para a compra mensal dos insumos dessa área, podem ser destinados à melhoria de leitos ou de outras áreas assistenciais. Mas o maior ganho está na otimização dos processos, documentos digitais não somem e não deixam de ser assinados, os ganhos no faturamento são visíveis já no primeiro mês com as soluções em produção”, explica André Marcelo, Sales Manager da Green Paperless, empresa de tecnologia especializada na eliminação do papel nas organizações, com o compromisso de otimizar e gerir todos os seus processos.

Já do lado de quem é atendido, a tecnologia disponível está entre uma das maiores carências. Para os brasileiros, as ferramentas disponibilizadas são a terceira maior preocupação do paciente na avaliação do hospital, estando atrás da qualidade dos profissionais e a estrutura física disponibilizada (Anahp).

Além disso, 28% da população elenca que o maior investimento em tecnologia e inovação deve ser uma prioridade dos próximos governos. Por isso, mesmo com o claro benefício para a instituição, o apoio a quem é atendido é extremamente beneficiado por uma cultura paperless.

“Além da presença do histórico de atendimentos e de documentos para autenticação no sistema, a disponibilização dos dados para profissionais e pacientes é uma facilitadora, trocando o físico pelo que pode ser visto até na tela do smartphone”, completa André Marcelo, Sales Manager da Green Paperless.

Porém, além dos benefícios, existe um alerta. Com a transformação digital concluída na instituição de saúde, é necessário manter sempre os sistemas atualizados, evitando quedas, lentidão ou outras intercorrências que comprometam o acesso aos documentos digitais.

A jornada da digitalização é contínua. Ela não acaba com a implementação de soluções, até porque as tecnologias e o próprio mercado estão em constante atualização. Os chamados refinamentos sucessivos são considerados uma prática saudável na melhoria dos processos hospitalares, sejam assistenciais ou administrativos.