Uma das interessadas na carteira de planos individuais da Amil é a Health Invest, empresa mineira especializada em adquirir ativos em dificuldades criada por ex-sócios da Oncoclínicas, segundo o Valor apurou.

Porém, as negociações enfrentam dificuldades para precificação das reservas e provisões da carteira, que tem taxa de sinistralidade elevada. Os potenciais interessados pedem que a UnitedHealth, que controla a Amil, pague mais de R$ 1 bilhão para o comprador da carteira. Esse dinheiro seria concedido pelo grupo americano para as reservas e provisões da carteira de convênio médico, segundo fontes. Essas reservas são exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O ativo é formado por 371 mil usuários de plano individual e quatro hospitais em São Paulo e no Paraná.