O câncer é um conjunto com mais de 100 doenças que têm como característica o desenvolvimento tumultuado das células, que aos poucos se instalam nos tecidos e órgãos, segundo explicação do INCA. Por serem rápidas, as células se dividem, formam tumores e de um jeito invasivo podem se direcionar para diferentes regiões do corpo. A ociosidade, alimentação inadequada e o consumo de tabaco e álcool são os principais causadores da doença.

Um estudo recente realizado pelo INCA revela que o Brasil terá 625 mil novos casos ainda este ano, aumentando 4,1% em comparação com o ano anterior. A obesidade é o principal fator para que 11 dos 19 tipos mais frequentes na população brasileira se desenvolva. A estimativa mostra que depois do câncer de pele não melanoma (177 mil casos novos), os mais incidentes serão os de mama e de próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil). Separados por sexo, os tipos mais frequentes nos homens, excluindo-se pele não melanoma, serão próstata (29,2%), cólon e reto (9,1%), pulmão (7,9%), estômago (5,9%) e cavidade oral (5,0%). Nas mulheres, também, sem contar o não melanoma, os mais incidentes serão os de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%), colo do útero (7,4%), pulmão (5,6%) e tireóide (5,4%).

Medicina Nuclear é aliada no diagnóstico precoce

Para auxiliar a população a identificar a doença existe a Medicina Nuclear, especialidade médica com mais de 60 anos e que atende cerca de 2 milhões de pessoas anualmente no Brasil. A Medicina Nuclear analisa a anatomia e funcionamento dos órgãos, atuando na detecção do câncer, uma vez que identifica a localização exata do tumor. O diagnóstico preciso aumenta a assertividade na escolha do tratamento e permite determinar o melhor procedimento, seja quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

“Os exames realizados através de Medicina Nuclear oferecem inúmeras vantagens, por se tratar de uma especialidade que utiliza baixíssima quantidade de material radiofármaco é possível detectar em tempo real o funcionamento de todos os órgãos do paciente, permitindo diagnósticos rápidos e tratamentos para cada tipo de doença.” Explica o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da DIMEN SP – referência no país, com mais de 38 ano de atuação.