Os diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Leandro Fonseca e Karla Coelho participaram, no dia 05 e 06/10, em São Paulo, do 3º Fórum da Saúde Suplementar, promovido pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Esta edição do evento debateu importantes demandas do setor com autoridades brasileiras e estrangeiras e teve como foco a busca pela sustentabilidade no atendimento dos planos de saúde.

Diretor-presidente substituto da Agência e diretor de Normas e Habilitação das Operadoras, Leandro Fonseca falou na solenidade de abertura. O dirigente disse que o setor tem problemas que devem ser enfrentados conjuntamente, mas é preciso lembrar também dos avanços. “É um setor que gera empregos e saúde, tendo realizado 1,5 bilhão de procedimentos em 2016. A ANS sabe dos desafios e vem enfrentando com protagonismo e ouvindo a sociedade”, destacou.

Na tarde do dia 05, a diretora de Normas e Habilitação de Produtos, Karla Coelho, integrou a mesa sobre cooperação público-privada no combate a fraudes. Em sua fala, a dirigente destacou que o paciente precisa estar no centro das discussões. “Com informação, ele passa a ter condição de questionar e se posicionar sobre a sua saúde”, disse, lembrando aos presentes que a ANS tem uma área com pareceres técnicos em seu site que esclarecem temas da regulação e de atenção à saúde.

Segundo dia

No segundo dia do evento, a diretora Karla Coelho participou do painel Cobertura, Concorrência e Escolhas, juntamente com Rachel David, CEO da Private Healthcare Australia, Emmanuel de Souza Lacerda, Gerente Executivo da Unidade de Saúde e Segurança na Indústria, Sandro Leal Alves, da FenaSaúde, Stephen Stefani, Oncologista, e Luiz Augusto Carneiro, superintendente do Instituto de Estudos e Saúde Suplementar (IESS).

Karla Coelho falou sobre o processo de atualização das coberturas obrigatórias no Brasil e de incorporação de novas tecnologias.

No encerramento do evento, o diretor Leandro Fonseca participou do painel sobre os custos crescentes da saúde. Ele ressaltou que a tendência é, de fato, o encarecimento dos serviços de saúde e que para discutir essa dinâmica, é necessário abordar temas como o aumento da concorrência e os fatores limitantes a uma dinâmica mais eficiente do mercado. “É preciso construir um modelo que faça sentido ao consumidor, aos contratantes e aos demais atores da saúde suplementar, que permita um crescimento sustentável. Temos que avançar no debate sobre mudança de modelos e de formas de financiamento”, afirmou.

Participaram da mesa o presidente do Instituto Norte-Americano de Custos da Saúde, Niall Brennan, o professor de Economia da PUC-RJ, Luiz Roberto Cunha, o economista e assessor especial do Ministério da Fazenda, João Manoel Pinho de Mello e o diretor-executivo da FenaSaúde, José Cechin.