Com o desemprego elevado e escassez de planos individuais de saúde, microempresas individuais foram abertas nos últimos anos exclusivamente para a contratação de planos de saúde. Corretoras estimularam a prática e muitos consumidores só descobriram que eram “empresários” quando começaram a ser cobrados pela Receita Federal, que no mês passado suspendeu o registro de 1,4 milhão de microempresas inadimplentes.

Agora, essa “bomba-relógio” ameaça as operadoras de planos de saúde. A Agência Nacional de Saúde Complementar vai decidir o destino desses convênios, que poderão ser transformados em planos individuais.