Os planos de saúde brasileiros autorizaram três vezes mais cesarianas do que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) entre 2014 e 2015.

Segundo o Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, divulgado hoje pela ANS, para cada cem nascimentos, 84,6 foram de partos cesáreos no Brasil, enquanto a taxa da OCDE ficou em 27,6. Para efeito de comparação, a Turquia, segunda colocada, obteve taxa de 50,4.

O Brasil também ficou no topo na categoria de ressonâncias magnéticas, com 132 exames por mil habitantes, enquanto os Estados da OCDE conseguiram 52.

Outra área apresentada é a de consultas médicas. No entanto, neste quesito, o Brasil ficou abaixo da média da OCDE, com 5,4 consultas por habitante, ante 6,6 do grupo de países.