Dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) apontam que, dentro de 15 anos, a despesa dos planos de saúde com assistência no Brasil deve aumentar cerca de duas vezes e meia, chegando a aproximadamente R$ 280 bilhões. Diante deste cenário, é possível perceber uma forte tendência de crescimento também dos custos desse setor, resultado da junção de diversos fatores. Um – e talvez o principal – responsável por esse processo é o aumento da expectativa de vida da população que, apesar de positivo, requer cuidados especiais com a saúde. Por esse motivo é importante balancear e planejar bem esses investimentos, por meio da adoção de métodos que beneficiem tanto os pacientes quanto as operadoras de saúde.

Para que custos desnecessários sejam evitados, o acompanhamento e o controle dos tratamentos dos pacientes são fundamentais. Portadores de alguns tipos de doenças crônicas ou câncer, por exemplo, podem deixar de ingerir a medicação corretamente devido aos efeitos colaterais, dificuldades de locomoção e até mesmo por um possível quadro de depressão. Essas situações geram um grande desafio para as operadoras de saúde: como evitar os gastos com a compra de medicamentos que não estão sendo utilizados? Um dos caminhos é exatamente a gestão do paciente.

No momento em que o paciente passa a receber orientações e acompanhamento de uma equipe especializada via telefone ou em domicílio, esclarecendo, por exemplo, quando o tratamento requer uma modificação ou intensificação, o usuário consegue fazer a utilização racional do medicamento, adquire confiança e impacta diretamente a melhoria da sua qualidade de vida, resultando assim na redução do número de internações e aumento das chances de cura.

Já as operadoras de saúde, além de terem pacientes mais saudáveis e satisfeitos, também conseguem o aperfeiçoamento do planejamento financeiro, administram melhor a gestão de seus ciclos, garantem as entregas das medicações com mais assertividade, têm melhor controle dos usuários e, claro, garantem redução de custos no longo prazo. Além disso, a gestão também permite a elaboração de relatórios de acompanhamento, alertas de intercorrência, lista de medicamentos dispensados, perfil epidemiológico dentre outros diferenciais que fazem com que as operadoras melhorem seus processos.

Este momento do mercado da saúde é de extrema importância para que empresas do setor conquistem seus espaços e garantam credibilidade.  O período em que a pessoa está precisando desses serviços é muito delicado, afetando não só a ela, mas também a todos que estão ao seu redor. Deste modo, um serviço especializado e voltado para a sua necessidade pode auxiliar até mesmo a salvar vidas, já que oferecer apenas o medicamento não é o suficiente. É preciso o acompanhamento!