Melhorar a experiência de atendimento do paciente, diminuir custos, reduzir o risco de erros humanos e potencializar a assertividade das tomadas de decisão são objetivos da área da saúde em praticamente todo o mundo. Ao longo dos tempos, várias medidas têm sido tomadas para que estas metas sejam alcançadas, mas a verdade é que apenas ultimamente as soluções tecnológicas têm conseguido a eficiência desejada para a produção de dados analíticos seguros e que apontem os melhores caminhos de investimento. Os programas de dados estão saindo do campo das ideias para emprestar mais competitividade às instituições de saúde, provendo o suporte necessário para a melhoria dos serviços.

Busca por processos mais eficientes requer investimentos em TI 

O avanço exponencial da inflação médica e a busca por processos mais eficientes são desafios que demandam investimentos em inovações tecnológicas, uma prioridade que está abrindo cada vez mais espaço para a área de TI dentro de hospitais, clínicas e instituições relacionadas à saúde em seus mais variados níveis. E estas soluções, por outro lado, devem abranger da gestão de pacientes aos resultados clínicos, do modelo de remuneração à facilitação de recrutamento de mão de obra qualificada, da administração financeira ao controle de leitos e à integração de informações.

Bons resultados têm sido obtidos especialmente em relação aos pacientes crônicos e com doenças degenerativas, pela maior complexidade do cruzamento de dados de forma atualizada, e na busca por técnicas de medicina mais personalizadas, como a diagnóstica – mantendo, inclusive, a previsibilidade controlada da sinistralidade. Com a otimização de recursos e a produção de dados analíticos é possível apontar os investimentos necessários com maior grau de assertividade.

Tendências despontam na produção de dados cada vez mais precisos 

Nessa área, cinco tendências têm despontado no mercado da saúde:

  1. Hiperconectividade;
  2. Armazenamento em nuvem;
  3. Produção em massa de dados analíticos;
  4. Cybersegurança; e
  5. Utilização de sistemas inteligentes.

Na prática, a coleta manual de dados, que aumenta o risco de erro humano, pode ser reduzida em até 85% em um primeiro momento, melhorando também o índice de indisponibilidade de leitos e a permanência de pacientes em UTIs.

A captura de dados permite que o foco dos investimentos/pagamentos seja o valor do serviço prestado e não sua quantidade, criando uma base que seja transformada em ativo, estabelecendo e executando compromissos que orientem a organização, potencializando a qualidade do serviço para funcionários e pacientes. Dessa forma, o gerenciamento da instituição de saúde pode ser mensurado através dos dados analíticos, indicando quais medidas garantem a sustentabilidade do sistema gerando valor no mercado cada vez mais competitivo.

Dados devem ser transformados em ativos melhorados continuamente 

Ainda que estes dados já estejam sendo capturados pelos sistemas transacionais atuais – sistemas de gerenciamento do ciclo de receita, de custeio e de satisfação do cliente – é preciso que sejam depurados para que sejam úteis e precisos, refletindo fielmente os resultados e criando um ativo que possa ser trabalhado e melhorado continuamente.

Na competição com base em resultados, estes dados brutos precisam mais do que contar a história do paciente na instituição de saúde, comprovar os resultados clínicos, financeiros e de serviços dos quais a organização pode se orgulhar. Para isso, no entanto, é preciso modificar a forma como estes dados são capturados pelos sistemas, refletindo as melhores métricas clínicas, financeiras e de serviços possíveis.