Em apoio à campanha Novembro Azul, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) chama a atenção dos homens para a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata e ressalta que o Rol da ANS (lista de coberturas obrigatórias para usuários de planos de saúde) dá direito a procedimentos como consultas, exames, terapias e cirurgias, para detecção e tratamento da doença. 

Entre os procedimentos cobertos, estão, por exemplo, o exame de sangue para quantificação do Antígeno Prostático Específico (PSA) e o toque retal, importantes para detecção da doença em seu estágio inicial. O Rol ainda contempla a realização de biópsias, ultrassonografias, cirurgias, procedimentos reparadores para reabilitação e assegura cobertura para tratamento quimioterápico antineoplásico. 

Para conferir os procedimentos cobertos, consulte a ferramenta de busca na página O que o seu plano de saúde deve cobrir?  

  • CÂNCER DE PRÓSTATA ENTRE OS BRASILEIROS 

De acordo com os dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, o câncer de próstata é um dos tipos de câncer mais comuns entre os homens no Brasil. Segundo a entidade, foram registrados mais de 6 mil casos da doença, o que corresponde a 29% dos tumores incidentes no sexo masculino. 

  • SINTOMAS E ALERTAS  

O câncer de próstata, inicialmente, pode não apresentar sintomas. Mas quando ele se manifesta, segundo o Ministério da Saúde, os sinais mais comuns da existência da doença no organismo são: a dificuldade de urinar; a demora em começar e terminar de urinar; ter sangue na urina, uma diminuição do jato de urina e sentir a necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. 

  • PREVENÇÃO E TRATAMENTO  

Importante salientar que o diagnóstico precoce do câncer de próstata é fundamental para maior chance de recuperação total. Para tanto, o exame de toque retal, além do de sangue PSA são importantes para a detecção da doença no homem em seu estágio inicial.  

O ideal que estes exames sejam feitos, mesmo sem a ausência dos sintomas, por homens a partir dos 45 anos, que tenham histórico da doença na família, ou pôr os que tenham 50 anos, sem este fator de risco. 

Segundo o INCA, uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, diminui o risco de se contrair a doença. Hábitos saudáveis também são recomendados, como por exemplo fazer alguma atividade física por, no mínimo 30 minutos diários; manter o peso adequado à altura; identificar e tratar adequadamente problemas de saúde como a hipertensão, diabetes e problemas de colesterol; diminuir o consumo de álcool e não fumar. 

Clique e obtenha mais informações no portal do Ministério da Saúde.