Nos últimos 3 anos, o número de idosos que não têm plano de saúde aumentou 8% no Distrito Federal. Os dados são do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), antiga Codeplan, divulgados nesta terça-feira (8).

Em 2018, 52,1% dos idosos precisavam recorrer à saúde pública ou pagar por uma consulta particular. Em 2021, o índice passou para 56,5% da população. Entre homens e mulheres, a proporção é similar: 56,9% e 56,3%, respectivamente.

Quando a faixa etária é o quesito de comparação, os resultados diferem. Entre os idosos mais velhos, aumenta a quantidade de planos de saúde contratados:

  • De 60 a 64 anos: 39,3%
  • De 75 a 79 anos: 45,1%
  • De 85 anos ou mais: 48,9%

No entanto, esses índices também caíram em três anos. Entre os idosos de 75 a 79 anos, a redução de contratos de planos de saúde foi de 16,2%. Já na faixa de etária de mais de 85 anos, a queda foi de 18,8%.

Quando precisa de atendimento médico, 49% da população idosa procurou os serviços nas unidades básicas de saúde (UBS); em seguida, estão aqueles que procuraram consultórios particulares, com 17,9%.

De acordo com a pesquisa do IPEDF, os principais motivos pelos quais as pessoas idosas procuraram os serviços de saúde foram:

  • Vacinação: 38%
  • Dor ou febre: 23%
  • Continuidade de algum tratamento: 12,9%

Perfil dos idosos no DF

A pesquisa do IPEDF indica que 11,84% da população de Brasília é idosa. Entre 2018 e 2021, o número de pessoas nessa faixa etária cresceu de 34,5%, enquanto a população total aumentou apenas 4,5%.