O setor da saúde precisa de uma proteção robusta e estrategicamente orientada para governança e privacidade de dados. Para se ter ideia, os indicadores de ataques cibernéticos ao setor registraram, de 2021 para 2022, um aumento de 94% nos Estados Unidos, de acordo com o relatório de consultoria de segurança informática Sophos. Já uma pesquisa divulgada pela Cynerio, em parceria com o Ponemon Institute (2022), mostra que 50% dos entrevistados tiveram ao menos um ataque cibernético em sua cadeia de dados nos últimos 2 anos e 41% sofreram ataques de ransomware. Esses e outros dados estão compilados no “Guia Legal – Privacidade e Proteção de Dados Pessoais na Indústria da Saúde: novas tendências e boas práticas”, material inédito elaborado pelos times de Privacidade e Proteção de Dados e Health Care & Life Sciences do L.O. Baptista, um dos mais tradicionais escritórios de advocacia do país.

Para analisar os principais impactos da lei na indústria da saúde e as melhores práticas do mercado para evitar e mitigar riscos de violação das obrigações legais e desconformidade com a legislação vigente, os profissionais da banca elaboraram um relatório completo. “Além de reforçar a discussão técnica e juridicamente orientada sobre o assunto, o estudo traz alguns aspectos legais das atribuições de autoridades nacionais, leis e regulamentos de privacidade e proteção de dados pessoais nas jurisdições mais relevantes para o segmento, como a América Latina, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido”, conta Fabricio Polido, advogado especialista em Direito Digital e sócio do escritório.