O Procon de São Paulo registrou um aumento de 84% no número de reclamações de não cumprimento à oferta no setor de planos de saúde. Enquanto em 2019 foram registradas 26 reclamações em média por mês, neste ano, o dado sobe para 48 por mês.

As reclamações mais comuns incluem a entrega de produtos de saúde fora do prazo, a falta de conclusão de serviços médicos ou odontológicos, ou ainda serviços estéticos não prestados conforme contratado.

Em função do aumento de problemas em um setor tão importante para os consumidores, o Procon resolveu pedir mais transparência à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O órgão cobra da ANS informações sobre o histórico de reajuste dos planos coletivos com mais de 30 pessoas. Esse tipo de contrato representa mais de 80% do serviço comercializado no Brasil.

No site da instituição constam somente informações sobre os históricos de reajuste dos planos individuais, familiares e coletivos com menos de trinta pessoas. De acordo com a ANS, é obrigação dos planos coletivos com mais de trinta beneficiários informar o reajuste praticado em seus contratos a cada trimestre.